Aqui em casa na hora do almoço é aquela bagunça, existem muito mais pessoas do que lugar para sentar ma mesa, quem me dera que a mesa daqui de casa, fosse sempre calma como agora. Já são 15h15min da tarde, acabo de começar esse texto e na mesa com meu computador reino apenas eu, absoluto nesta ponta. O leitor não sabe, mas a ‘’paz’’ aqui em casa é meio camuflada. A minha avó está na cozinha, preparando possivelmente o café vespertino, minha mãe anda pra lá e pra cá falando alto como de costume, no quarto de minha mãe, tem o que acredito ser uma convenção de meninas pequenas burguesas, pois escuto vozes que nem conheço, elas escutam algumas músicas bem chatas. Inclusive agora, minha mãe acabou de me pedir para arrumar sua câmera fotográfica, seu celular toca, minha avó pergunta gritando se querem café...Sim, mesmo assim eu fico aqui no meio da cozinha tentando relatar sabe-se lá pra quem as minhas peripécias.
Pra variar, almocei na sala, pois aqui é assim, ou você chega cedo na mesa, ou vai para a sala. Na verdade não me importo de almoçar na sala, até acho gostoso, pois fico vendo meu jornal esportivo em paz. Porém hoje escutei toda aquela gente que estava na mesa, adentrar num assunto que me aguçou os pensamentos. Alguém falou exatamente assim: ‘’Como você não acredita em Deus?’’
Tenho que confessar, não gosto nenhum pouco quando a faladeira do almoço chega nesse assunto. Possuo motivos práticos e teóricos que me respaldam a esquiva. Debater com minha família a crença ou não nesse ser misterioso que chamam de Deus é algo cansativo. Fico numa situação complicada, ainda mais quando alguém me pergunta diretamente, ‘’você acredita em Deus?’’. Sinceramente, sempre que me fazem essa pergunta fio numa situação extremamente embaraçosa, pior ainda, nem se quer consigo colocar através da oralidade o que eu penso, isso pode ser um sinal, possivelmente é de fato, que eu não penso absolutamente nada sobre Deus enfim eu penso tudo sobre Deus.
Estou num momento completamente diferente do que já fui, antes esse assunto era uma faísca que eu fazia virar explosão atomica, hoje esse assunto continua sendo faísca e eu sou o extintor...Puro desgaste
Não vou colocar meus pontos de vista sobre o ‘’onipresente’’, pois nem com você caro leitor, me sinto a vontade para me alongar nesse assunto. Só vale como registro de uma situação que algum de vocês em algum momento possam ter passado. Talvez algum de vocês se virem melhor nessa indagação.
Saudações Fraternas!!!
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Assinar:
Postagens (Atom)