sexta-feira, 24 de julho de 2009

''Vamos mudar de assunto''

Aqui em casa na hora do almoço é aquela bagunça, existem muito mais pessoas do que lugar para sentar ma mesa, quem me dera que a mesa daqui de casa, fosse sempre calma como agora. Já são 15h15min da tarde, acabo de começar esse texto e na mesa com meu computador reino apenas eu, absoluto nesta ponta. O leitor não sabe, mas a ‘’paz’’ aqui em casa é meio camuflada. A minha avó está na cozinha, preparando possivelmente o café vespertino, minha mãe anda pra lá e pra cá falando alto como de costume, no quarto de minha mãe, tem o que acredito ser uma convenção de meninas pequenas burguesas, pois escuto vozes que nem conheço, elas escutam algumas músicas bem chatas. Inclusive agora, minha mãe acabou de me pedir para arrumar sua câmera fotográfica, seu celular toca, minha avó pergunta gritando se querem café...Sim, mesmo assim eu fico aqui no meio da cozinha tentando relatar sabe-se lá pra quem as minhas peripécias.
Pra variar, almocei na sala, pois aqui é assim, ou você chega cedo na mesa, ou vai para a sala. Na verdade não me importo de almoçar na sala, até acho gostoso, pois fico vendo meu jornal esportivo em paz. Porém hoje escutei toda aquela gente que estava na mesa, adentrar num assunto que me aguçou os pensamentos. Alguém falou exatamente assim: ‘’Como você não acredita em Deus?’’
Tenho que confessar, não gosto nenhum pouco quando a faladeira do almoço chega nesse assunto. Possuo motivos práticos e teóricos que me respaldam a esquiva. Debater com minha família a crença ou não nesse ser misterioso que chamam de Deus é algo cansativo. Fico numa situação complicada, ainda mais quando alguém me pergunta diretamente, ‘’você acredita em Deus?’’. Sinceramente, sempre que me fazem essa pergunta fio numa situação extremamente embaraçosa, pior ainda, nem se quer consigo colocar através da oralidade o que eu penso, isso pode ser um sinal, possivelmente é de fato, que eu não penso absolutamente nada sobre Deus enfim eu penso tudo sobre Deus.
Estou num momento completamente diferente do que já fui, antes esse assunto era uma faísca que eu fazia virar explosão atomica, hoje esse assunto continua sendo faísca e eu sou o extintor...Puro desgaste
Não vou colocar meus pontos de vista sobre o ‘’onipresente’’, pois nem com você caro leitor, me sinto a vontade para me alongar nesse assunto. Só vale como registro de uma situação que algum de vocês em algum momento possam ter passado. Talvez algum de vocês se virem melhor nessa indagação.

Saudações Fraternas!!!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Briga com a Pátria

Vi de longe uma bandeira
Tão gigante a tremular
É a tal da Pátria Amada
Que se coloca em seu lugar

Fica lá, cheia de cores
Representando um país
Fica então a encarar-me
Que mal que eu lhe fiz?

Tudo bem Senhora Pátria
Sou um jovem a caminhar
Não precisa olhar assim
Só porque não sou militar?

Veja o lado verdadeiro
Não finjo ser um patriota
Eu sou gente, ser humano
Sem essa ideologia idiota

Quanto mais você me pede
Menos eu gosto de você
Não acredito em suas mentiras
Divulgadas na TV.

Enfim, PATRIA AMADA
Então vamos ficar assim
Não preciso de você
Você não precisa de mim

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Como João morreu...

Vermelho João, do teu sangue tua alma
Da tua alma tua gente, seu sonho
Por que já se foi querido João?
Por que não fica mais um pouco?
Sei que já é tarde querido amigo,
E que a idade que envelhece o rosto
É tão cruel e tão sincera, é verdaeira
Mas não pode ser assim tão forte
Para destruir seu pensamento juvenil!

Abri a janela da minha casa, triste cena
Vi exatamente o mundo que descrevera
Bancos de praça e pessoas sofridas
Flores caídas, desenhos nos muros
Eu sei que já passou seu tempo, amigo
Mas o que seria o tempo se não invenção?
Deixe os relógios para outra vida e invente
Se existir outras vidas, então aproveite
E aí sim se preocupe com o tempo, velho João.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Da minha gente...

E se minha mãe não acredita
Duma forma terei que provar
Sem coragem e sem sapato
Sem esconder o grande fato
A menitra irei contar.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Vagabundo de Família

De vagabundo a poeta
Nada mudou e nem devia
Esperei a pergunta corrreta
E respondi o que sempre queria

Me questionaram e duvidaram
''O que da vida irá fazer?''
Falei num tom, alegre e sereno:
"Irei agora enfim viver."

Nem tudo é rosa, nem tudo é belo
Inventam teoria, vivem e morrem
Ainda mato o maldito desgraçado, que disse
Que o trabalho dignifica o homem.